Crianças mais ou menos felizes

Crianças mais felizes

A expansão da Educação integral é uma das metas do Plano Nacional de Educação e envolve muito mais do que o tempo de permanência do aluno na escola. A proposta se fundamenta na melhoria da qualidade de ensino e no objetivo de desenvolver os alunos em todas as dimensões, com diversificação do currículo, elaboração de planos pedagógicos para o contraturno e ampliação de espaços e agentes educativos, conectando a escola a uma ampla rede de proteção e efetivando direitos e oportunidades educativas para os estudantes. A rede de escolas com oferta de aulas em tempo integral no país já se expandiu, mas ainda está longe de alcançar o objetivo de atingir pelo menos 50% das Escolas públicas, atendendo no mínimo 25% dos Alunos de toda a Educação básica, uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) prevista para ser realizada até 2024. Um dos principais obstáculos são os custos extras, como pagamento de profissionais, alimentação, materiais, transporte e infraestrutura. As experiências de Ensino em tempo integral vêm sendo bancadas em parte pelo governo federal (por meio do Programa Mais Educação, do Ministério da Educação) e em parte pelos estados e municípios. O MEC ainda não contabiliza o valor investido por aluno na modalidade, mas uma estimativa usada pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), que varia por estado, prevê um custo anual médio entre R$ 3,5 mil e R$ 4 mil por Aluno — um acréscimo de cerca de 25% em relação ao turno de quatro horas. Se quiser saber mais sobre o tema e acompanhar os indicadores, acesse o site: www.observatoriodopne.org.br/metas-pne/6-educacao-integral